Prostituição Moradores em alerta no Parque do Carmo

Depois da publicação da matéria “Prostituição – tema gera desconforto para quem convive com o problema”, um leitor entrou em contato com a redação para falar que os moradores do Parque do Carmo estão unidos para inibir o avanço da prostituição pelas ruas do bairro.
“Do ano passado pra cá, melhorou muito a situação. Eles não ficam mais nas portas das residências e nas praças, como antes, mas ainda se concentram na Avenida Afonso de Sampaio e Souza e suas esquinas. Com o apoio da Polícia Militar e do Conseg, conseguiu-se uma base móvel para ajudar na segurança. E os moradores, em grupo, costumam realizar rondas pelas ruas.”
Ainda de acordo com o leitor, o bairro é familiar. “Sim. Isso é importante destacar. Há uma grande união nesta batalha. É claro que seria ótimo que não houvesse este tipo de trabalho na avenida, mas há ciência também de que este é um problema muito antigo e difícil de se combater.”
Toda segunda terça-feira de cada mês os moradores participam da reunião do Conseg e muitas demandas acerca do tema já foram atendidas, através destes encontros. Uma delas é a inversão de mão da Rua Mateus Mendes Pereira, fazendo que o retorno para frequentadores da Avenida Afonso de Sampaio e Souza fique mais distante como ferramenta de inibição do uso da rua pela prostituição. “É preciso manter a ordem, respeitar os moradores. Há várias escolas no bairro e em breve será inaugurada uma unidade do Território CEU. São muitas crianças e famílias”, completou.
Definida como sendo “uma troca consciente de favores sexuais por dinheiro”, a prostituição é um tema polêmico. Difícil encontrar alguém que fale abertamente sobre o assunto, até mesmo por uma questão de medo.
Praticada mais comumente por mulheres, hoje em dia também há muitos homens que se utilizam desta prática para ganhar dinheiro. No Brasil, a atividade em si não é considerada ilegal, não incorrendo em penas aos clientes nem às pessoas que se prostituem. Entretanto, o fomento à prostituição e a contratação de mulheres para atuarem como prostitutas é considerado crime, punível com prisão.

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