Espaços móveis de triagem para Covid-19

Cinco hospitais contam com espaços móveis anexados às suas unidades

Atendimento ocorre anexo aos hospitais

Atendimento ocorre anexo aos hospitais

O Governo do Estado de São Paulo ativou Centros de Triagem e Atendimento a Suspeitos de Coronavírus em espaços móveis que ficarão alocados em hospitais estaduais estratégicos da capital.

A finalidade é garantir que pessoas com sintomas leves, similares aos provocados pelo novo Coronavírus, como coriza, febre e tosse, sejam atendidos com mais agilidade e sem entrada no ambiente hospitalar, destinado ao atendimento aos casos graves da doença.

São cinco unidades do tipo nos seguintes locais: Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Hospital Geral de Vila Penteado, Hospital Ipiranga e Hospital Geral de Guaianases.

“Embora estes hospitais sejam de alta complexidade e da rede de referência que preparamos para atender casos de Covid-19, muitas pessoas procuram estes serviços de forma espontânea. Por isso, decidimos montar essas estruturas temporárias, que vão contribuir para organizar e atender a demanda com mais agilidade”, disse o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

Cada espaço tem cerca de 100 metros quadrados, com estrutura para três consultórios, duas salas para medicação ou procedimentos e sala de espera com capacidade para até 18 pessoas, copa e três banheiros. Todos os ambientes são climatizados. O investimento é de R$ 308,2 mil para locação das unidades, por um período de seis meses.

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 

Conforme fluxo definido pelo Ministério da Saúde, o paciente que apresentar sintomas de COVID-19 deve procurar uma unidade da rede primária de saúde, como uma UBS (Unidade Básica de Saúde), para atendimento inicial. O mesmo poderá ocorrer nos Centros de Triagem, se houver demanda espontânea.

Caso o profissional de saúde não identifique quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o paciente será orientado quanto à necessidade de permanecer em isolamento domiciliar até o final dos sintomas, com prescrição de remédio para melhora clínica, como antitérmicos.

Se for caracterizada a SRAG, o paciente será direcionado à internação para tratamento em leito de enfermaria ou UTI, com suporte clínico de acordo com a necessidade específica. A coleta de amostra para diagnóstico só é indicada aos casos graves, conforme definição do COE-SP (Comitê de Operações de Emergência) e do Centro de Contingência de Coronavírus do Estado de SP.

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