No mês em que o Brasil ultrapassa a marca de 1 milhão de casos de Covid-19, o Santa Marcelina segue com a sua luta diária pela recuperação de vidas. Em junho, o hospital comemorou e protocolou duas mil altas de pacientes curados do novo Coronavírus.
Em entrevista concedida ao Desenvolve Itaquera, a assessoria de imprensa salientou a importância de se comemorar essa marca em um momento tão delicado para a Saúde. “Está em despertar e renovar a esperança de todos e de que esse momento será superado.”
DESAFIOS
Os desafios encontrados nesse período têm se mostrado cada vez maiores. Isso porque, além de se tratar de um vírus completamente novo, a Saúde Pública Brasileira ainda esbarra em problemas como falta de leito, ausência de EPIs e profissionais contaminados.
Para o Hospital Santa Marcelina, um dos maiores estressores no combate à doença “foi a necessidade de tomada de decisões diariamente em meio aos cenários de grande variabilidade e incertezas vigentes durante a pandemia.”
EXEMPLOS DE VIDA
Para a empresária da Zona Leste, Luana Sena, de 33 anos, e seu pai Levi Fernandes, de 62 anos, ambos tratados e curados da Covid-19 pelo HSM, “o sentimento é de alívio” em saber que existe um hospital com um número expressivo de pessoas em processo de alta.
A empresária contraiu a doença após acompanhar o pai que fazia o tratamento. A internação dela foi de sete dias, sendo dois na UTI e cinco na enfermaria.
Segundo a paciente, os sintomas do seu caso foram dores nas costas, falta de paladar, perda do olfato, febre e supressão de ar. No entanto, Luana enfatiza que foi muito bem tratada pelo hospital.
“Não é fácil pra ninguém ficar dentro de um hospital com essa doença”, desabafou Luana.