Jovens Aprendizes

Por Roseane Pesse dos Santos – Docente do Senac Itaquera

Com o início da pandemia pela Covid-19, as empresas precisaram tomar diversas atitudes referentes a seus colaboradores e um grupo em especial, os jovens aprendizes, enfrentaram muitas mudanças em suas rotinas e contratos de trabalho devido às iniciativas do Governo Federal que previram, inclusive, suspensões das atividades.

Os jovens aprendizes possuem um contrato de trabalho diferenciado com as empresas, as quais, de acordo com o seu número de funcionários, devem por lei empregar uma determinada quantidade de aprendizes, que treinam a prática profissional na empresa durante alguns dias da semana e em outros dias frequentam aulas para aprimorar a formação profissional.

E devido a esse vínculo empregatício diferenciado, além das suspensões, as demissões também foram inevitáveis neste período, interrompendo, assim, o processo de desenvolvimento profissional desses jovens.

Recentemente, os aprendizes em suspensão retomaram as suas rotinas de trabalho e aulas em formato remoto e junto veio à reflexão sobre a importância dessa figura nas organizações. Formar jovens para o mercado de trabalho é uma das grandes contribuições que a sua empresa pode dar para a sociedade.

Ao fornecer a primeira oportunidade profissional de um indivíduo, as empresas têm a oportunidade de lapidá-los desde cedo a fim de que desenvolvam comportamentos, habilidades e atitudes adequadas e aderentes ao perfil de vagas efetivas nos diversos setores da economia.

Por isso, se for possível, planeje a retomada das contratações de aprendizes. O aprendiz bem orientado e treinado de hoje, pode ser o executivo brilhante do amanhã.

Roseane Pesse é docente do Senac Itaquera

 

 

Sair da versão mobile