Terminal de Ônibus Metrô Itaquera: o que está acontecendo?

A reportagem do Desenvolve entrou em contato com a Prefeitura

Foto reprodução Profissão Repórter

Foto reprodução Profissão Repórter

Quem utiliza diariamente o Terminal de Ônibus Metrô Itaquera vem notando o aumento de  situações bem complexas e, até mesmo, curiosas. Recentemente, uma cena recente chamou a atenção.

De um dia para o outro, uma “banca” metálica foi colocada em um dos espaços externos e, da mesma forma que a estrutura apareceu, ela desapareceu. Desmontada rápida, suas peças puderam ser vistas nas em vários locais.

A falta de zeladoria e limpeza da área externa do terminal também está entre as queixas, assim como o trânsito formado na rua estreita existente entre o terminal de ônibus e o Poupatempo.

Sem ter um local apropriado para o embarque e desembarque dos passageiros, muitos motoristas acabam parando em fila dupla. E, muitas das vezes, uma grande confusão acaba sendo formada.

Outra situação, bem complexa e delicada é o aumento de dependentes químicos no local. Tornou-se comum ver jovens e adultos consumindo entorpecentes, principalmente os que causam o efeito “zumbi”.

Entre eles está a droga K9, também chamada de Spice ou Supermaconha. Sintética e muito poderosa, ela pode levar a efeitos colaterais graves e até mesmo à morte. Entre os sintomas estão alucinações, paranoias, convulsões, ansiedade e taquicardia.

AJUDA

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura e perguntou o que poderia ser feito em parceria com o Metrô para oferecer ajuda a estas pessoas. Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Leste, informou o seguinte:

“O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Álcool e Drogas Itaquera atua constantemente nas imediações da estação de metrô Itaquera, com equipe de redução de danos, abordando as pessoas em cena de uso com orientações, entrega de panfletos e sensibilização para que procurem o Caps Infantojuvenil, em casos de menores de idade.

Em julho, a SMS publicou uma nota técnica orientativa para assistência às intoxicações por canabinoides sintéticos junto à população infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do município.
A pasta promoveu também capacitação entre os profissionais de saúde da rede que abordou os malefícios decorrentes do uso de canabinoides sintéticos pela população infantojuvenil e as estratégias de cuidado baseadas na atenção psicossocial. Essas iniciativas visam aprimorar e qualificar o cuidado das unidades da rede de saúde perante o cenário atual de consumo das substâncias.
O município conta com 216 equipamentos específicos da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), sendo 102 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs): 33 Infantojuvenis (IJs); 34 Adulto; e 35 Álcool e Drogas (AD).”

 

Sair da versão mobile