Nos dias de hoje, o marketing, principalmente o digital, se tornou uma ferramenta fundamental na comunicação política. Ele permite que candidatos e governantes falem diretamente com o público, moldando narrativas e influenciando a opinião pública de maneira rápida e eficaz.
No entanto, quando a política se concentra apenas em marketing, sem ações concretas que respaldem as promessas, a confiança da população é minada.
Como presidente da CDL Itaquera e CEO da RP7, entendo profundamente o poder do marketing em engajar e mobilizar pessoas. Porém, o que vemos, cada vez mais, é utilizar essas ferramentas para gerar impacto imediato para ações efetivas, que realmente fazem a diferença na vida das pessoas. Mas, infelezmente, isso é deixado de lado.
O que é preocupante. Promessa sem concretização pode até criar uma imagem temporariamente positiva, mas os problemas não resolvidos sempre retornam.
O marketing político não pode ser um fim em si mesmo. Ele deve ser um meio de comunicação para ações reais e transformadoras.
Governantes que investem apenas em estratégias de imagem e se esquecem de executar projetos concretos enfraquecem a relação de confiança com a população e prejudicam o desenvolvimento econômico e social.
Nas empresas, como em qualquer setor, o que realmente conta é a entrega de resultados. Prometer sem cumprir é uma prática que não deveria ser aceita nem no mercado, nem na política.
Assim como nas organizações, os cidadãos e eleitores devem avaliar não apenas o que é dito, mas o que é feito.
Apenas com líderes comprometidos com a execução, e não apenas com a autopromoção, é possível alcançar o progresso.
Devemos, portanto, estar atentos a líderes que utilizam o marketing como ferramenta de distração, sem entregar resultados. O marketing político é válido, mas jamais deve substituir a ação concreta.
Em tempos de eleições, é fundamental observar quem está disposto a ir além das promessas, transformando palavras em resultados reais e duradouros.