Por Thais Amaral Costa, docente no curso técnico de segurança do trabalho da
área de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho no Senac Itaquera.
Com MBA em gestão estratégica de pessoas, é engenheira de segurança do
trabalho e produção mecânica, técnica de segurança do trabalho
No dia 7 de fevereiro, celebramos o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas,
uma data que reforça a importância da resistência e da preservação das
tradições indígenas no Brasil. Com uma rica diversidade cultural, os povos
indígenas têm contribuído de forma significativa para a construção de uma
sociedade mais justa e sustentável. No entanto, enfrentam desafios históricos,
como a violência, a perda de territórios e a falta de reconhecimento de seus
direitos.
A preservação das culturas indígenas não é apenas uma questão de respeito,
mas também de aprendizado. Os conhecimentos tradicionais sobre a natureza,
medicina e sustentabilidade são valiosos para toda a sociedade. Proteger suas
terras e costumes é garantir que essa sabedoria continue viva para as futuras
gerações.
Nesse contexto, a educação desempenha um papel essencial. Como
professora de um ensino técnico, posso impactar diretamente essa realidade
ao trazer para a sala de aula debates sobre a história e os direitos dos povos
indígenas, incentivando a valorização de suas vozes e o respeito à diversidade.
Alunos que compreendem a importância da diversidade cultural se tornam
profissionais mais conscientes e preparados para atuar de forma ética e
inclusiva no mercado de trabalho.
Valorizar e dar espaço às vozes indígenas é essencial para a construção de
uma sociedade mais equilibrada e respeitosa. A resistência desses povos deve
ser reconhecida e apoiada, pois sua cultura viva é parte fundamental da
identidade brasileira e um exemplo de sustentabilidade e conexão com a
natureza.