União por um Centro TEA no Paulistão da Saúde de Itaquera ganha força com moção conjunta

A implantação de um Centro de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) no futuro complexo Paulistão da Saúde, em Itaquera, passou a integrar a pauta prioritária de lideranças e entidades da Zona Leste. Em 26 de maio, uma moção pública foi formalmente entregue à Secretaria Municipal da Saúde, solicitando que o projeto — atualmente com sete equipamentos previstos — inclua também uma unidade especializada no atendimento à população autista.

A iniciativa foi articulada pelo Conselho Gestor de Saúde, representado pelo conselheiro Eduardo Mello, e conta com o apoio de diversas organizações da sociedade civil, entre elas a CDL Itaquera, a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Itaquera (OAB Itaquera), a Obra Social Dom Bosco, a Casa do Cristo Redentor, o Conselho Participativo Municipal, além dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) dos bairros de Itaquera, Parque do Carmo e Conjunto José Bonifácio.

A moção destaca que a inclusão do Centro TEA tornaria o Paulistão da Saúde de Itaquera o mais completo da cidade, com oito estruturas de atendimento integradas e foco ampliado em inclusão, saúde mental e acolhimento especializado. A localização do equipamento, próxima ao Metrô Itaquera e interligada a outros serviços de saúde, favorece o acesso e a integração das famílias que necessitam de acompanhamento multidisciplinar.

A proposta de criação do Centro TEA surgiu em março de 2025, após anúncio do subprefeito de Itaquera, Rafael Limonta, sobre a possibilidade de expansão do Paulistão da Saúde. Desde então, o movimento cresceu e passou a agregar mães atípicas, lideranças comunitárias, profissionais da saúde, do direito e do terceiro setor, que se uniram em torno da demanda.

Itaquera é um dos distritos mais populosos de São Paulo e carece de equipamentos públicos voltados ao atendimento especializado de pessoas com TEA. A mobilização das entidades reforça a importância de políticas públicas mais inclusivas, descentralizadas e conectadas às reais necessidades da população da Zona Leste.

A moção foi assinada pelas seguintes lideranças:

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