Vivemos em uma sociedade exigente com seus indivíduos a fim de que estejam cada vez mais antenados e entrelaçados com as novas tecnologias e conhecimentos, tanto no mundo profissional, bem como no âmbito pessoal. Mas, alguns questionamentos são inevitáveis nesse contexto: como tornar o indivíduo, vulnerável e excluído socialmente, o protagonista de sua própria história? Como descontruir a autoimagem do segregado para que ele se enxergue como um ser pertencente e de construção social? Neste contexto a educação é sem dúvida, fator decisivo.
É em sociedade que o indivíduo se desenvolve e se transforma como cidadão, porém, para alcançar esse ponto, é imprescindível que barreiras sociais sejam derrubadas para que quem está às margens da sociedade possa ter real acesso à educação e as oportunidades que ela traz. E ao pensar no indivíduo nessa situação de exclusão, estamos falando da falta dos planos básicos de sobrevivência, que são restritos dentro das comunidades onde estão os grupos considerados “minorias”.
Assim, falando em soluções, não podemos pensar em projetos de implantação educacional em situações de vulnerabilidade sem antes compreendermos outras dimensões da inclusão social e dos direitos humanos. E, para isso, não existe ferramenta mais impactante do que a Educação, que age como mola propulsora na formação de seres humanos com olhar crítico e conscientes de seus direitos e deveres. E claro, guiados por um profissional da educação, que se torna caminho de ligação entre a exclusão e o empoderamento, proporcionando trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa de produção de ideias e desenvolvimento tanto comportamental quanto técnico.
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