O que as escolas, sejam regulares ou profissionalizantes, precisam fazer ou ensinar para formar os profissionais do futuro? Será que somente conhecimentos técnicos e teóricos são suficientes para fornecer à sociedade indivíduos capazes de exercer uma profissão e ainda praticá-la com ética, responsabilidade e empatia?
Por mais que estejamos na era tecnológica, as habilidades humanas ainda são primordiais para o alcance do sucesso, manutenção e evolução da sociedade. Um indivíduo com conhecimentos técnicos limitantes, pode ser capacitado, se ajustar à função e ter uma permanência significativa em uma determinada empresa, mas um indivíduo com comportamento inadequado, dificilmente conseguirá mudar e se adaptar à cultura de qualquer organização. Então, além ou independentemente de competências técnicas, as habilidades humanas são a sustentação para atingir bons resultados e consequentemente o destaque na vida profissional.
Nesse contexto, ao falarmos de resolução de conflitos, inteligência emocional, polivalência, criatividade, flexibilidade, adaptabilidade, pensamento crítico, tomadas de decisão, trabalho em equipe, protagonismo, engajamento, inteligência cultural e diversidade, atitude empreendedora, planejamento, consciência ética e política etc. estamos falando da forma de pensar, sentir e agir e que contribui com uma sociedade interacionista e fomenta um mundo melhor.
Já temos projeções de profissões futuristas e organizações inovadoras operando além das fronteiras, dependentes de conhecimentos técnicos, mas essencialmente, de indivíduos capazes de se relacionar com coerência, realizar boas entregas e impactar positivamente uma sociedade em constante movimento.