De acordo com o Censo Demográfico de 2022, o Brasil conta com 104.548.325 mulheres, representando 51,5% da população total. Apesar desse número expressivo, a preocupação com a saúde da mulher nas políticas públicas é relativamente recente, tendo iniciado oficialmente em 1984. Antes disso, o foco da atenção à saúde feminina se restringia à maternidade e reprodução, desconsiderando outros aspectos fundamentais da saúde integral da mulher.
🌸 A saúde feminina vai além da reprodução
Discutir saúde da mulher é essencial para abordar não apenas questões físicas, mas também mentais e emocionais. As mulheres são maioria em todas as regiões brasileiras, principalmente acima dos 25 anos, e muitas são chefes de família, o que reforça a urgência de políticas públicas voltadas para seu cuidado integral.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como:
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.”
Portanto, garantir os direitos sexuais e reprodutivos, além do acesso a serviços de saúde e prevenção de doenças crônicas, é fundamental para uma vida saudável e digna.
✅ Práticas essenciais para o bem-estar feminino
Algumas práticas recomendadas para o cuidado integral da saúde da mulher incluem:
- Alimentação equilibrada: evitar alimentos calóricos e ricos em gordura, prevenindo doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.
- Atividade física regular: pelo menos 150 minutos de exercícios por semana ajudam a manter o corpo saudável e melhoram a saúde mental.
- Exames preventivos: fundamentais para a detecção precoce de câncer de mama e de colo do útero, além de outras condições de saúde.
- Saúde mental em dia: cuidar das emoções, manter boas relações sociais e buscar apoio para lidar com o estresse.
💜 Acesso à informação e autonomia
Ter informação de qualidade é um dos principais caminhos para fortalecer a autonomia e o bem-estar das mulheres. Quando informadas, as mulheres podem decidir com segurança sobre sua saúde, buscar atendimento adequado e garantir o autocuidado.
“Cuidar da saúde feminina é investir em uma sociedade mais equilibrada, saudável e próspera.”
👩⚕️ Por Andréa Cristina Silva Martins Gonzalez, enfermeira docente do Senac Itaquera, graduada em Enfermagem pela Unicid, especialista em Enfermagem Oncológica pela SBEO e em Docência no Ensino Superior e Técnico. Cursando MBA de Gestão Escolar pela USP Esalq.
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