Ser nerd hoje é bem diferente do que era há alguns anos. Nerds sempre existiram, mas na década de 1990 eram alvos de chacota — os famosos CDFs (“cabeça de ferro”). Não éramos tão populares por sermos “diferentes” dos descolados, das patricinhas ou dos valentões. Hoje, ser nerd é motivo de orgulho, pois diante de tantas coisas iguais, ser diferente é autenticidade pura!
Os estigmas ainda estão sendo superados. Ser nerd não significa ser metido, mas sim gostar de coisas diferentes — que podem variar de uma simples partida de ludo ou xadrez até longas conversas sobre espaço sideral, buracos negros e buracos de minhoca.
Games unem gerações
Diante da mistura tão grande de gerações, se tem algo que consegue unir todo mundo e gerar boas conversas, são os games. Me recordo até hoje do primeiro console que ganhei: um Mega Drive III com o icônico Sonic The Hedgehog 2. O ouriço azul marcou gerações e, assim como Super Mario, Kratos, Ellie, Carl Johnson e tantos outros personagens dos jogos atuais como Free Fire, Fortnite e Roblox, segue cativando nerds de todas as idades.
Gamificação e educação: um combo de sucesso
Como educador, fico extremamente feliz ao ver que a metodologia ativa de ensino também contempla a utilização de games em sala de aula para engajar os alunos. Jogos como Kahoot, Quizizz e plataformas como o Microsoft Teams e Google Educator permitem que professores lancem desafios interativos, com pontuação, medalhas e avatares personalizados, promovendo engajamento e desenvolvimento cognitivo.
Os jogos têm esse poder: tirar todos do mundo real e transportá-los para outras dimensões, vivenciar novas experiências, colaborar com outras pessoas e, principalmente, se divertir aprendendo.
Ser nerd é sobre diversidade, inclusão e criatividade
Ser nerd é abrir portas para novas amizades, mesmo que você seja tímido. Ninguém fica sem assunto quando seu game favorito é citado. Além disso, os games modernos vão além do entretenimento: contam histórias de povos originários, recriam guerras e marcos históricos, e ainda promovem diversidade sexual, cultural e religiosa.
E você, leitor(a)? Quais experiências incríveis tem com os games ou com seu lado nerd? Compartilhe com a gente e entre nessa conversa!
Discusão sobre post