A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), iniciou os procedimentos para pavimentação de oito ruas no Jardim Keralux, em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste. A área foi ocupada na década de 90 e se tornou o local de moradia de cerca de 3.600 famílias.
Segundo o prefeito Bruno Covas, serão investidos cerca de R$ 5 milhões nas obras. “A primeira vez que visitei o Jardim Keralux, ao lado do meu avô quando ele era governador do estado, em 1996, aqui não tinha água encanada, esgoto e se iniciou todo aquele trabalho pra poder chegar na regularização fundiária e agora podemos trazer o asfalto, uma solicitação de mais de 20 anos dessa comunidade”, disse.
“A obra deve durar, no máximo, seis meses nas oitos ruas, mas estamos conversando com a empresa para poder correr. Os recursos já estão garantidos. São recursos de uma ação que a Prefeitura entrou contra uma empresa que precisava fazer compensação ambiental”, explicou o prefeito Bruno Covas.
Nos locais serão executados serviços de pavimentação, drenagem de águas pluviais e complementação de rede de esgotamento sanitário. As ruas da comunidade que serão contempladas são: Rua Salesópolis, Rua Maria Lucia Petit, Rua Feira de Santana, Rua das Palmeiras, Rua Vale do Amanhecer, Rua Cândido Rosa, Rua Paulo Fonteles e Rua Ayrton Senna.
“Nós temos outras ruas que também precisam ser asfaltadas, mas primeiro vamos construir um polder, já que são ruas que ficam abaixo do nível do rio. Vamos primeiro resolver a questão da drenagem para depois fazer todo investimento necessário para também asfaltar esses locais”, finalizo o prefeito Bruno Covas.
O loteamento onde se estruturou o Jardim Keralux pertencia ao Banco do Brasil (BB), que recebeu a área após operação de empréstimo e falência da empresa chamada Keralux S/A Revestimento Cerâmicos, proprietária de aproximadamente 90% da terra. Os outros 10% sempre foram de propriedade do município.
Em negociação iniciada há mais de uma década, o Banco do Brasil e a Prefeitura de São Paulo chegaram a um acordo em 2017, para encerrar o processo judicial e regularizar a situação do terreno.
Além da falta de pavimentação, a área apresenta vários problemas urbanísticos e ambientais, entre eles a ausência de regularização ambiental e falta de canalização de córregos. Os estudos para a implementação desses serviços já estão sendo levantados pela Sehab.
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