Esperado por grande parte dos lojistas e principal data para o varejo, o Natal deve movimentar as vendas em São Paulo. Neste ano, segundo pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado, o crescimento ficará em torno de 5%.
De acordo com a entidade, 77% dos consumidores pretendem ir às compras nesse período. Os principais fatores que colaboram para essa expectativa otimista dos lojistas são o pagamento do 13° salário, o avanço da vacinação e a flexibilização do comércio.
A estimativa é que, somente no Estado de São Paulo, sejam injetados 40 bilhões de reais na economia. Mesmo com boas expectativas, a FCDLESP alerta que o Natal é uma data em que os consumidores costumam presentear, mas a alta da inflação e o desemprego em todo país podem diminuir a confiança do consumidor.
“Ainda que, aos poucos, a confiança do consumidor tenha dado passos positivos, o Natal é uma data importante para o varejo, tanto físico como online. O consumidor prioriza a data e costuma presentear parentes e amigos, como nas confraternizações de fim de ano”, afirma o presidente Maurício Stainoff.
EXPECTATIVAS
O fim das restrições no comércio colabora para que as vendas apresentem um maior desempenho no varejo físico, isso porque, com maior circulação de pessoas, o consumidor deve procurar presentes em lojas físicas. A pesquisa aponta que os shoppings devem receber 40% do volume de vendas do Estado.
Mesmo com a alta demanda que o e-commerce tem apresentado na data nos últimos anos, a Federação acredita que o volume de vendas será equilibrado entre lojas físicas e online. Os setores que mais devem apresentar bom desempenho serão o de vestuário e calçados, em seguida vem o setor de eletroeletrônicos.
Na prática, a FCDLESP relata que o varejo finaliza o ano com boas expectativas e resultados otimistas. Com o constante avanço da vacinação, os lojistas acreditam que 2022 deve ser o ano da efetiva retomada econômica do varejo e deve apresentar os números mais alinhados ao período de vendas sem pandemia, como em 2019.
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