No ano passado, 42.212 mulheres foram atendidas nos 17 serviços que compõem a rede de proteção às mulheres vítimas de violência, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). O número representa 75% a mais em relação ao total de atendimentos realizados em 2020.
PERFIL
Em agosto de 2021, a SMDHC revelou um estudo sobre o perfil das mulheres vítimas de violência durante a pandemia na capital paulista, que buscaram atendimento nos serviços da pasta.
O trabalho identificou que as principais características são de mulheres brancas, de 30 a 49 anos, solteiras, heterossexuais, com formação escolar igual ou superior ao ensino médio, e com rendimento de um a dois salários mínimos.
Entre as constatações mais alarmantes e que reforçam o alcance do machismo estrutural, é que mesmo as mulheres que passam longe deste perfil estão igualmente expostas ao risco de violência.
LOCAIS
A SMDHC disse que reforçou o suporte às mulheres vítimas de violência doméstica com a ampliação dos canais de denúncia pelo Disque 156. Em 2021 foram 1.661 atendimentos e a concessão do auxílio aluguel.
Os equipamentos da SMDHC em funcionamento são os seguintes: 4 Centros de Referência, 5 CCMs – Centros de Cidadania da Mulher (das 10h às 16h), 1 Casa da Mulher Brasileira (aberta 24 horas por dia, inclusive sábados e domingos) que possui alojamento provisório, Casas de Abrigo e de Acolhimento Provisório, com 20 vagas cada, e três Postos Avançados de Apoio à Mulher.
A unidade móvel conhecida como Ônibus Lilás, que não circulou em 2020, retomou as atividades no ano passado.
A mulher, vítima de violência, seja psicológica, física, moral, ou que tenha sofrido qualquer outro tipo de agressão, é atendida por uma equipe especializada composta por assistente social e psicóloga.
É feita uma escuta qualificada, realizada a orientação e possível encaminhamento a um dos equipamentos da rede de proteção à violência contra a mulher.
Em Itaquera, o CCM fica na Rua Ibiajara, 495. Mais informações no telefone 2073-4863.
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