Agora chegou o momento de discutir o futuro da economia pós-pandemia e a importância do auxílio aos micro e pequenos empresários durante a crise. Não podemos negar as dificuldades encontradas pelo empreendedor ao longo destes meses, muito menos toda a cadeia estrutural afetada, como o desemprego e a falta de circulação de dinheiro no mercado.
O comércio, por exemplo, sempre foi um termômetro da economia e do desenvolvimento de uma região. Porém, neste momento, ele nos mostra indicativos pouco promissores na retomada das atividades.
Pela primeira vez, enfrentamos uma situação onde o empreendedor ficou impedido de trabalhar. Simplesmente o setor teve que baixar as portas. Sem chance nenhuma de inovar ou reinventar, absorvendo todo o ônus trabalhista, com impostos e custos operacionais, como estoque parado e aluguéis.
A tão falada venda online, que surge como uma solução em meio à pandemia, só funciona com efetividade através de um planejamento bem definido, que exige plataformas confiáveis e uma ampla divulgação para realmente poder ter números expressivos de venda.
O que não se aplica da noite para o dia e ainda conta com a concorrência dos grandes players e marketplaces do mercado. Cultura esta atrasada em muitas regiões da nossa cidade. Mesmo com a retomada do comércio e das atividades, a demanda ainda não supre a necessidade. Resumindo: a conta não fecha!
Neste momento acredito só existir uma solução. O empresariado precisa de crédito fácil, com taxas atraentes e carências para pagamento. Sendo esta última de extrema importância, pois a “normalidade” virá a passos lentos e precisamos de muito fôlego para passar este período.
A boa notícia é que o Governo Federal, mesmo com certo atraso na ação, liberou uma linha de crédito chamada Pronampe, que atende o pequeno e médio empreendedor.
O que difere o Pronampe de outras tentativas do governo de conceder o crédito? Bom, todo giro concedido passa por um avalista, que são os bancos públicos e privados, que assumem um percentual do risco no empréstimo. Com o Pronampe, o governo é quem assume a maior parte deste risco, proporcionando ao avalista menos risco e maior confiança para gerar crédito com menos burocracia, ignorando, de certa forma, restrições tanto na pessoa física como também na jurídica, o que vários empreendedores já herdaram com a crise.
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