Assim como outros espaços, as bibliotecas de todo o mundo tiveram que adaptar sua atuação durante a pandemia a fim de manter o vínculo com a comunidade e seguir com os serviços oferecidos. Para isso, foi necessário, antes de tudo, se apropriarem das tecnologias que permitiriam a nova forma de comunicação, entre elas, as redes sociais como Facebook e Instagram, que além de agregarem valor ao trabalho produzido, se tornaram canais oficiais de disseminação de informações seguras e fontes confiáveis, combatendo assim as chamadas “fake news” (notícias falsas) e passando a compartilhar conteúdos que dialogavam com a vivência e interesse do público como dicas de leitura, cultura, entretenimento e lazer.
É sempre bom lembrar que bibliotecas são espaços vivos, que vão além dos serviços de empréstimos e devoluções. Então, há tempos, elas não se limitam mais a um espaço físico e passaram a atender as demandas da comunidade através de bibliotecas virtuais e bases eletrônicas com acesso remoto, o que no atual contexto foi essencial para a comunidade escolar, por exemplo, que passou a ter acesso, muitas vezes gratuito, a e-books, revistas, periódicos, trabalhos acadêmicos etc.
É claro que existem bibliotecas que não possuem esses recursos ou que atendem uma comunidade sem acesso digital, então elas trabalham com um modelo de biblioteca híbrida, que seguindo os protocolos de saúde, segurança e higienização, podem oferecer alguns serviços de modo presencial. Assim, seja qual for o modelo da biblioteca da sua comunidade ou escola, elas seguem sendo espaços democráticos e de comunicação, que se transformam junto a nossa sociedade e em prol da comunidade, da informação e do conhecimento.
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