Longe de ser novo, o assunto feedback volta e meia surge como tema obrigatório quando o assunto é comunicação assertiva e liderança.
Feedback eficiente não tem a ver com dom, mas sim com uma competência em construção. Portanto, ela é utilizada ao longo da vida pessoal ou profissional, principalmente se a gestão empresarial for o pano de fundo.
Se é preciso ser competente para oferecer, não menos será para receber, pois, via de regra, estamos sempre prontos a uma atitude ativa no processo. Ainda que na maioria das vezes não estejamos de fato preparados para nenhuma das duas situações.
São diversos os tipos de feedbacks existentes e na literatura especializada é possível encontrar uma dezena deles. No popular, recebem as mais diversas denominações, mas em quase todas não é incomum que estejam ligados a um sentido negativo. Vale ressaltar que o corretivo, de forma equivocada, também recebe essa conotação.
Para fazer um contraponto vamos falar um pouco sobre sua forma positiva que possui propriedades altamente curativas, na medida em que existe uma crença de que o cérebro de pessoas mentalmente saudáveis está mais suscetível a recebê-lo.
Feedback positivo faz diferença
O objetivo principal do feedback positivo é fazer com que determinado comportamento, percebido como positivo, repita-se o maior número de vezes possível. É natural ao ser humano, dada nossa condição de animal social, busca aprovação do “grupo”. Um reflexo disso pode ser justamente uma sinalização positiva, uma aprovação demonstrada pelo outro. Reflita por alguns segundos e tente buscar na lembrança algum momento em que você tenha experimentado essa sensação e muito provavelmente uma vontade enorme de senti-la novamente.
Essa sensação também pode ser observada ainda com mais intensidade, e de forma até assustadora, nas postagens em redes sociais onde aquele que o fez aguarda ansiosamente o número de “curtidas” da sua rede.
Bom seria se, uma vez ofertado, os seus efeitos durassem eternamente, mas infelizmente não é assim.
O feedback positivo deve ser repetido de forma indefinida, como afirma o autor Richard L. Williams, no seu livro: Preciso saber se estou indo bem, publicado no Brasil pela Editora Sextante, uma leitura obrigatória para quem quer se aprofundar mais no assunto.
Junto com outros três tipos definidos pelo autor, ele ajuda a encher o “balde de feedbacks” ao longo da vida de uma pessoa. Porém, não é um balde qualquer, mas um que possui vários furos de diferentes tamanhos e sob essa condição ele nunca irá ficará cheio por muito tempo. Sendo assim, esse processo deve ser cíclico ao longo do tempo.
Empreendedor: essa é uma necessidade humana e sua empresa é um grande conjunto de pessoas interagindo ao longo do tempo. As pessoas precisam saber se estão indo bem!
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