Desregulamentação das relações de trabalho, redução da quantidade de empregos formais em todos os segmentos e novas configurações do sistema produtivo global, com novos modelos de negócios, especialmente os tecnológicos. Ou seja, o termo disruptivo se refere à interrupção do funcionamento normal de algo.
Vejo que estas serão algumas das forças motrizes do estímulo à adoção do modelo do cooperativismo através do associativismo nos próximos anos. Mais conhecido no Brasil pela atuação de organizações nos setores do comércio como as Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs), de créditos, como o Sicoob, entre outros. O sistema é o irmão mais velho de uma família de novos modelos de negócios que convive com temas como economia compartilhada, economia criativa e o capitalismo solidário.
ALTERNATIVA PRIORITÁRIA
A nova diretoria da CDL Itaquera tem uma inquietação com o futuro da sociedade e dos mercados com a transformação disruptiva de atividades, hábitos e valores. Diante disso, vemos o cooperativismo e associativismo como uma tendência.
O quadro se tornou ainda mais complexo após a crise gerada pela pandemia do coronavírus. Há uma concordância, até mesmo para o senso comum, sobre a emergência de um “novo normal” com relação a um padrão de relações sociais, de produção e de trabalho que será resultante das ações que foram adotadas para enfrentar a pandemia, como o isolamento e a interrupção de atividades comerciais e sociais.
O “novo normal” pode impactar positivamente as cooperativas e o associativismo, assim como outras atividades. Há uma janela de oportunidade, mesmo que relativa, nas mudanças das relações de trabalho.
O aumento do desemprego, a desregulamentação dos mercados e a precariedade de gestão por projetos, serão algumas das variáveis capazes de induzir trabalhadores e novos empreendedores à adoção de novas modalidades de organização de produção.
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