Os casos de Dengue cresceram 43,9% no Brasil em relação ao ano passado. A informação é do Ministério da Saúde e preocupa, pois significa que os cuidados com a prevenção, para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, estão sendo deixados de lado.
Em Itaquera, a situação não é diferente. De acordo com João Gabriel Zerba Corrêa, coordenador da UVIS – Itaquera (Unidade de Vigilância em Saúde), até o dia 31 de maio deste ano foram registrados 403 casos positivos de Dengue na região, sendo 93 deles na Cidade Líder; 211 em Itaquera; 49 no Conjunto José Bonifácio; e 50 no Parque do Carmo.
Para evitar novos casos e ajudar no combate à doença, a Vigilância Ambiental da UVIS Itaquera está realizando trabalhos de bloqueios através da investigação de criadouros. Até o fechamento desta matéria, 377 unidades foram visitadas. Outra ação é de nebulização, com 235 aplicações até o momento, totalizando 115.081 visitas em toda a operação.
“Novamente solicitamos a colaboração da população evitando deixar água parada em pratinhos de vasos, pneus, vasilhames. Também é importante realizar a limpeza da caixa de água e deixá-la tampada, e manter sempre limpos os bebedouros dos animais de estimação. Outra dica é fazer os reparos necessários em estruturas que tenham água parada, como calçadas e lajes, além de limpar e desobstruir os ralos”, observou o coordenador.
João Gabriel ainda destacou. “Na presença de algum sintoma, como febre, dores pelo corpo, manchas avermelhadas, hemorragias, procure imediatamente uma unidade de Saúde (de preferência a Unidade Básica de Saúde), para fazer exames e seguir com o tratamento”, indicou.
OUTRAS ATIVIDADES DA UVIS
A UVIS – Itaquera também desempenha várias atividades diariamente para ajudar a manter a saúde da região e evitar a proliferação de doenças. Para incentivar os colaboradores, prêmios são ofertados às unidades de Saúde que se destacam em seus trabalhos. Entre as ganhadoras, está a UBS Santana, pela campanha “Janeiro Roxo”, que refere-se à busca ativa de casos de hanseníase.
Doença crônica causada pela bactéria Mycobacterim leprae, e uma das mais antigas da humanidade, afeta principalmente os nervos periféricos e está associada a lesões na pele, como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, ressecamento e perda de sensibilidade. O diagnóstico tardio pode deixar graves sequelas, especialmente a incapacidade física com deformidades em mãos e pés, podendo levar também à cegueira.
Outra ação realizada pela Unidade de Vigilância em Saúde Itaquera foi a palestra “Arbovirose e Fauna Sinatrópica”, para a equipe do Consórcio Expresso Monotrilho Leste, no dia 8 de junho.
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