A presença feminina no mercado de trabalho cresce significativamente a cada ano, principalmente pela crescente feminina em busca de formação profissional. Porém, apesar de serem maioria nos bancos escolares, são minoria na parcela da população empregada e economicamente ativa, além de enfrentarem muitos desafios devido as desigualdades geradas pelo gênero.
Em setores da economia, como, por exemplo, tecnologia da informação, construção civil, segurança do trabalho e outros, ainda existe um grande preconceito com a contratação de mulheres, que enfrentam dificuldades logo quando se formam. Isso, porque muitas empresas consideram seus ambientes hostis às mulheres, que têm suas habilidades emocionais consideradas uma desvantagem, ou mesmo um valor oposto ao pensamento lógico.
Dessa forma, têm seu poder de engajar, motivar e liderar pares e subordinados homens subjugado. Além disso, o machismo estrutural, ainda causa e justifica abusos e assédios contra mulheres em ambientes predominantemente masculinos.
É inegável o ainda longo caminho para acabar com os estereótipos de gênero no mercado de trabalho, porém, números enfatizam uma tendência de melhora e, se alguns setores favorecem os homens, outros segmentos têm preferido empregar mulheres exatamente por suas características “femininas”, que são valorizadas e desejáveis. Por exemplo, pesquisas mostram que mulheres são mais detalhistas, têm habilidades para resolver conflitos e socializar e se organizam melhor. Além disso, também existe a tendência de trazer para o âmbito organizacional mais equilíbrio no quadro de funcionários, movimento favorável para a construção de ambientes diversos, dinâmicos e mais inspiradores.
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