A visita do prefeito Ricardo Nunes a Itaquera, no último dia 10, durante a terceira edição do programa Prefeitura Presente, representou mais do que uma agenda administrativa: foi uma demonstração concreta de que ouvir, dialogar e se comprometer com os territórios ainda é a melhor forma de governar uma cidade como São Paulo — tão complexa quanto carente de atenção regionalizada.
Em um único dia, Itaquera viu a entrega de moradias, o anúncio de novas obras de saúde e infraestrutura, e o lançamento de políticas públicas integradas, como o Comitê de Governança Local. O investimento de R$ 309 milhões no piscinão do Rio Verde é simbólico: trata-se de uma resposta aguardada há décadas por moradores que convivem com alagamentos crônicos. Investir em drenagem urbana é investir em dignidade, segurança e prevenção.
Mas o que torna essa edição do Prefeitura Presente ainda mais relevante é o protagonismo das lideranças locais. Representantes da CDL Itaquera, OAB Itaquera, ACM, CIESP Leste, shoppings, entidades sociais e religiosas estiveram lado a lado com o prefeito — não como figurantes, mas como articuladores de demandas reais. A presença do padre Rosalvino, símbolo de trabalho e solidariedade na Zona Leste, sintetiza essa força viva do território.
É necessário destacar também o papel da vereadora Dra. Sandra Tadeu, que intermediou a liberação do piscinão junto ao Tribunal de Contas, e do subprefeito Rafael Limonta, que tem garantido a execução de políticas públicas com firmeza e presença no cotidiano do bairro. A força política nasce do chão da comunidade, e quando essa força se encontra com a vontade de fazer, os resultados aparecem.
Não se trata apenas de obras. Trata-se de pertencimento. Quando o prefeito diz “sou funcionário de vocês”, acerta no tom e no gesto. Mais do que inaugurações e anúncios, a cidade precisa de gestores que se comprometam com a escuta ativa e a prestação de contas.
Itaquera tem pressa. Mas também tem memória. E saberá reconhecer quem caminha ao seu lado nos dias de chuva, de luta — e de conquista. Que essa presença seja constante. Que Itaquera continue sendo vista, ouvida e priorizada. Porque quem vive aqui sabe: tem muita coisa acontecendo — e muito mais por fazer.
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