Quem utiliza diariamente o Terminal de Ônibus Metrô Itaquera vem notando o aumento de situações bem complexas e, até mesmo, curiosas. Recentemente, uma cena recente chamou a atenção.
De um dia para o outro, uma “banca” metálica foi colocada em um dos espaços externos e, da mesma forma que a estrutura apareceu, ela desapareceu. Desmontada rápida, suas peças puderam ser vistas nas em vários locais.
A falta de zeladoria e limpeza da área externa do terminal também está entre as queixas, assim como o trânsito formado na rua estreita existente entre o terminal de ônibus e o Poupatempo.
Sem ter um local apropriado para o embarque e desembarque dos passageiros, muitos motoristas acabam parando em fila dupla. E, muitas das vezes, uma grande confusão acaba sendo formada.
Outra situação, bem complexa e delicada é o aumento de dependentes químicos no local. Tornou-se comum ver jovens e adultos consumindo entorpecentes, principalmente os que causam o efeito “zumbi”.
Entre eles está a droga K9, também chamada de Spice ou Supermaconha. Sintética e muito poderosa, ela pode levar a efeitos colaterais graves e até mesmo à morte. Entre os sintomas estão alucinações, paranoias, convulsões, ansiedade e taquicardia.
AJUDA
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura e perguntou o que poderia ser feito em parceria com o Metrô para oferecer ajuda a estas pessoas. Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Leste, informou o seguinte:
“O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Álcool e Drogas Itaquera atua constantemente nas imediações da estação de metrô Itaquera, com equipe de redução de danos, abordando as pessoas em cena de uso com orientações, entrega de panfletos e sensibilização para que procurem o Caps Infantojuvenil, em casos de menores de idade.
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