“O júri chegou a uma decisão. Vamos transferir as Eleições Municipais!”. Foi, tipo assim. E depois de tantas incertezas, o primeiro turno será em 15 de novembro e o segundo no dia 29 de novembro.
Com a aprovação do Congresso Nacional à proposta de emenda à Constituição (PEC), que altera as datas do calendário eleitoral em razão da pandemia do novo Coronavírus, o cronograma mostra que a partir de 11 de agosto as emissoras ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato.
Em 26 de setembro, a Justiça Eleitoral convocará os partidos e representações das emissoras de rádio e TV para elaborarem o plano de mídia para o início da propaganda eleitoral, inclusive na Internet, e a agenda seguirá cheia daqui até o dia da votação.
Então, com o foco voltado para os bastidores da política, como será o segundo semestre de 2020? Já tivemos uma prévia com a pandemia. Então, presume-se que nos próximos meses as eleições municipais assumam o centro das atenções junto com a Covid-19. Se vai ser assim, de fato, não dá para afirmar, mas tudo leva a crer que sim.
Pergunta: se tudo caminhar desta forma, como ficam os demais assuntos?
A pandemia fez com que as pessoas repensassem suas atitudes e principalmente que somos parte de uma corrente, e se um dos elos se rompe, todos os demais sofrem as consequências. Portanto, fazemos parte de um todo e o que afeta uma pessoa afeta as demais. Será que agora dá para entender este processo?
A pandemia também vem mostrando que a desigualdade prejudica todo mundo, e não apenas uma parcela da população. Com o desemprego lá nas alturas, não será prejudicado apenas quem perdeu o trabalho, mas todos que fazem parte do setor em questão, como empreendedores, fornecedores, distribuidores…
Não se pode mais olhar para uma coisa e “esquecer” as demais. As consequências vêm. Cedo ou tarde, isso acontece. Um exemplo claro é a falta de investimento na área da Saúde com uma correria danada para oferecer atendimento a toda população. Sim, a pandemia é algo atípico, mas se os governos investissem ano a ano a realidade seria bem diferente.
Que os candidatos não apenas enxerguem isso, mas que tomem ciência de que é preciso governar para todos, investir em todos os setores, sendo primordial haver equilíbrio. Caso contrário, se o radicalismo continuar, tipo oito ou oitenta, as consequências serão cada vez maiores e piores para todos.
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