O desemprego no Brasil entre jovens foi sempre maior quando comparado à média nacional e a taxa aumentou com a pandemia. Entre os desafios na busca pelo primeiro emprego estão: a falta de experiência e de qualificação profissional, que ficaram maiores com o surgimento de novas profissões e ferramentas tecnológicas, pois ao mesmo tempo que abrem novos campos de atuação, também deixam mais notória a necessidade de especialização.
De acordo com o último Censo Escolar, a cada 100 jovens brasileiros com idades entre 18 e 27 anos, 60 concluem o Ensino Médio, mas apenas cinco têm acesso ao ensino técnico.
Na contramão, em pesquisa recente da Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho e Fundação Arymax “Inclusão produtiva de jovens com Ensino Médio e Técnico: experiências de quem contrata”, fica evidenciada que a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) viabiliza mais oportunidades de evolução de carreira para os jovens, em relação a quem concluiu apenas o Ensino Médio regular.
E com a chegada definitiva do ensino a distância, as possibilidades de formação aumentaram.
Pensando nos primeiros passos, para adquirir a tão requisitada experiência, ser jovem aprendiz é uma ótima alternativa. Estamos falando da política pública do Programa de Aprendizagem, que qualifica e insere jovens de 14 a 24 anos (e para pessoas com deficiência sem limite de idade) no mercado de trabalho.
Em levantamentos, fica evidente que a experiência como aprendiz contribui para que o jovem tenha mais oportunidades no mercado de trabalho, no acesso ao curso superior e na mudança de realidade socioeconômica.
Discusão sobre post