Estamos de olho no que acontece na região. E, nesta edição de maio, constatamos que algumas coisas começam a desenrolar. Mas só um parênteses antes de continuar: em ano de eleições, é bom ficar atento para que o seu voto faça a diferença.
O primeiro turno das Eleições 2022 ocorrerá no dia 2 de outubro, com a disputa para os cargos de presidente e vice-presidente, governador e vice-governador, senador (uma vaga), deputado federal, deputado estadual e deputado distrital. Já vai fazendo as suas pesquisas para ter a certeza de votar certinho. Bom, seguindo com as notícias da nossa querida Itaquera, os moradores começam a perceber que alguns projetos, finalmente, estão sendo ressuscitados! Pelo menos nos trâmites burocráticos.
Caso da obra do Terminal de Ônibus Itaquera, que era para ter sido entregue, como Terminal Rodoviário, em 2014, e isso o itaquerense já está cansado de saber e não aguente mais ler a mesma coisa.
Na verdade o que todos querem é a entrega da obra. Recentemente a Prefeitura afirmou que haveria licitação para a retomada do projeto e a reportagem do Desenvolve Itaquera quis saber mais. Qual a abrangência da sua conclusão? E o projeto binário de trânsito? Como ele anda? Pois ajudaria a escoar o fluxo viário e contribuiria para amenizar picos de congestionamentos.
Entramos em contato com a secretaria responsável, a SPTrans e ficamos sabendo que obras conjuntas, igualmente paradas há anos, também estão sendo licitadas. Tudo faz parte de um conglomerado de obras viárias que, juntas, farão a diferença. Mas a constatação que muitos têm, infelizmente, é que, por questões burocráticas, políticas e econômicas, os projetos parados emperraram o desenvolvimento regional.
Exemplo visível é o projeto dos corredores de ônibus Líder e Itaquera que conta com um enorme problema no entroncamento dos dois endereços, na altura da Cohab I. Além de um desvio inseguro, moradores próximos não sabem o que pode acontecer com o terreno abandonado no endereço.
Com as pistas do sentido centro interditadas, o desvio não conta com sinalização e a escuridão é total. Não há passagem para os pedestres que precisam passar pelo local e acabam correndo um grande risco. O mato está sempre alto e há muito descarte de entulho. O canteiro central virou um verdadeiro lixão e, da última vez em que a reportagem esteve por lá, a quantidade de materiais inservíveis era enorme.
Com a nova resposta da Prefeitura, a verdade é que ainda restam pela frente alguns longos meses até que os trabalhos voltem a acontecer, e a obra seja de fato completada. Para muitos, a impressão que fica, é que a região continua sendo esquecida e as coisas são feitas em razão de conveniências pontuais.
Uma obra deste porte na Zona Leste, onde a necessidade de investimento em transporte público e viário é essencial, não pode ter um complexo deste porte paralisado da forma que foi.
Por isso que, em todas as esferas, o cuidado com a escolha dos candidatos deve ser levada muito a sério. Grandes projetos precisam de verbas federais e estaduais para serem realizados, e a compreensão, que tudo está interligado e que a representatividade regional é sim, importante, se faz mais do necessária.
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