Somando-se ao calendário de eventos do segundo semestre, como eleições, Copa do Mundo e Natal, entre os dias 02/09 e 12/09 acontece a 4° edição da Semana Brasil, que visa aquecer o varejo brasileiro, com ofertas e descontos especiais para o consumidor. A semana acontece em paralelo às comemorações da independência do Brasil (07/09), sendo uma ação desenvolvida pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) com apoio da Federação dos Lojistas de São Paulo (FCDLESP).
Para FCDLESP, descontos e promoções oferecidos devem atrair consumidores para o comércio, aquecendo o mês de setembro, tradicionalmente “parado” para o setor varejista.
“O período vem observando um crescimento gradativo de faturamento ao longo das suas quatro edições. Durante a pandemia tivemos o avanço nas vendas de internet, agora, com o retorno presencial, os consumidores serão atraídos para ofertas em lojas físicas”, afirma Maurício Stainoff, presidente da FCDLESP.
Cenário positivo para o consumidor
Segundo um levantamento feito pela Cielo, as categorias de turismo e transporte foram os setores que mais se destacaram na Semana Brasil de 2021, tendo um crescimento de 48,8% em relação ao ano anterior. Móveis, eletrodomésticos e departamentos ficaram em segundo lugar, com um aumento de 15,4%. Já alimentação, bares e restaurantes obtiveram 13,7% de alta e vestuário, 7%.
O cenário econômico do país também pode favorecer o crescimento em vendas nesta edição da Semana Brasil. Segundo dados do IBGE, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), caiu 0,73% em agosto, após alta de 0,13% em julho.
Além disso, o mercado também prevê o fim do ciclo de crescimento de juros no país, o que alivia os principais players do varejo nacional. “Incentivos fiscais favorecem o poder de compra para o brasileiro”, comenta Maurício.
Expectativas para o semestre
A Semana Brasil é o segundo evento do semestre mais movimentado no país desde o início da pandemia. A expectativa é de que, além da data, o Dia das Crianças, Black Friday e a Copa do Mundo façam as lojas receberem uma demanda maior de compras.
“O varejo tem apresentado bons índices, o que ajuda na recuperação do setor. Com o avanço na vacinação, podemos falar, na prática, de uma retomada do varejo. Esperamos que até o final do ano, as vendas se equilibrem com o último ano antes da chegada da pandemia, em 2019”, finaliza Stainoff.
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