Os furtos de fios e cabos de semáforos continua ocorrendo. No entanto, a CET segue apenas divulgando suas perdas, sem mostrar uma ação que possa conter de vez o problema. A população espera por soluções, pois as ocorrências de furtos já são de conhecimento de todos há muito tempo. Muitas pessoas perguntam se essa é uma particularidade de São Paulo ou se em outras capitais pelo Brasil ou no mundo existem ações criminosas em semáforos. A questão surge porque há a impressão de ser algo sem solução. Parece que os prejuízos irão se repetir e os cidadãos novamente vão pagar por isso.
Mais uma vez, vemos que a CET também deixa de investir em sua própria segurança, pois os equipamentos controladores dos semáforos, sejam eletrônicos ou não, são de fácil acesso a quem pratica o furto. Desta maneira, nunca haverá avanço, pois, o órgão, continuará se protegendo no álibi dos gastos contínuos com a reposição de materiais. Com base no mesmo princípio, a empresa dirá ser complicado gastar com tecnologia.
Enquanto isso, ficamos parados no tempo, inclusive prejudicando idosos, cadeirantes, cegos e outras pessoas com mobilidade reduzida.
A substituição de semáforos antigos pelos equipamentos chamados inteligentes, há anos está na pauta da Companhia de Engenharia de Tráfego. No entanto, o plano nunca saiu do papel, penalizando quem circula em veículos ou a pé por ruas e avenidas.
O argumento da Prefeitura é o de que não há dinheiro para investir em semáforos modernos. Assim, continuamos presos aos antigos problemas, como os apagões e as falhas que deixam os equipamentos piscando no amarelo intermitente.
Sem investimentos, o processo de atualização das sinalizações está travado. Com isso, o fluxo do trânsito está cada vez mais difícil, resultando em congestionamentos constantes.
Desse modo, a empresa responsável pelo trânsito não oferece opções de mudança ou apresenta novas perspectivas do que será feito nos próximos anos. Ou seja, não sabemos como a CET avaliará a relação entre motorista e pedestre que atualmente é conflituosa.
Um retrocesso ao nos referirmos à cidade mais rica do Brasil e que, muitas vezes, gasta de forma equivocada.
Atualmente, fica difícil se apoiar na ideia de não mexer no que está funcionando. Até porque está tudo ultrapassado. Semáforos operados manualmente, sem proteção contra furtos e manutenção precária. Além disso, técnicos saem às ruas e avenidas para organizar o trânsito literalmente no braço e no apito, já que os equipamentos são frágeis. Ao que parece, para a Prefeitura, está tudo normal. Contudo, a tendência é a de que as questões de furtos fiquem ainda mais frequentes, tendo como referência as questões sociais. Dessa forma, o dinheiro público seguirá indo para o “ralo”, enquanto os receptadores de fios e cabos se beneficiam. Por enquanto, os envolvidos nos crimes estão vencendo.
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