A Prefeitura iniciou o programa que vai recapear 5,8 milhões de metros quadrados e ruas começam a ser recapeadas em Itaquera. A recuperação da malha viária começa em dez avenidas e o investimento é de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Na Zona Leste, nesta primeira fase do programa, serão recapeados 374.660m² em vias localizadas em regiões das subprefeituras da Mooca, Itaquera, Vila Prudente e São Mateus. Entre as vias atendidas inicialmente estão: Avenida Celso Garcia, entre a Avenida Aricanduva e a Rua Dr. Ricardo Gonçalves (73,8 mil m²), Avenida Itaquera, entre a Avenida Aricanduva e a Rua Itapitanga (91,5 mil m²), Avenida Professor Inácio de Anhaia Mello, no trecho entre a Rua Visconde de Goiânia (Estrada do Oratório) e o Viaduto Grande São Paulo (87.360 m²) e Avenida Jacu-Pêssego, em ambos os sentidos, no trecho compreendido entre a Rua Ragueb Chohfi e a Rua Santo André Avelino (122 mil m²).
MAPEAMENTO
A Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSub) informou que mapeou a malha viária da cidade usando o Sistema Gaia, que identifica e classifica as vias paulistanas. “É o maior levantamento já feito sobre condição, trepidação e qualidade do asfalto e se tornou base para que São Paulo tivesse informação precisa sobre o pavimento, com economia de recursos públicos e ganho de eficiência”, disse o secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi.
As vias previstas foram determinadas pelo Decreto nº 60.994/2022, com base nas disposições do Decreto nº 50.917/2009, em seu artigo 2º, que estabelece os seguintes parâmetros: volume diário de trânsito; demanda de transporte coletivo sobre pneus; condições do pavimento existente; histórico de operações de conservação de pavimentos viário e outras demandas da comunidade.
MATERIAL UTILIZADO
O RAP – Reclaimed Asphalt Pavement – é um material asfáltico resultante da fresagem de pavimentos asfálticos, que é reciclado para novamente ser utilizado nas vias em serviços de conservação e manutenção da malha viária, especialmente na execução dos serviços de reforço estrutural, uma vez que estes materiais reciclados substituem a utilização de BGTC – Brita Graduada Tratada com Concreto – o que, além de diminuir a demanda da retirada deste material (brita) do meio ambiente, gera economia de recursos ao município. Com isso, Prefeitura, Sabesp e Comgás deixam de enviar para aterros sanitários boa parte dos resíduos de obras.
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